Criatividade é um exercício diário
Ao contrário do que muitos pensam, a criatividade não é um dom, um presente para poucos eleitos; ela é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida por todos, independente de profissão, idade, atividade ou interesses.
Um mecânico pode ser criativo. E um publicitário pode ser metódico. Isso porque a criatividade é “pensar um jeito novo de fazer uma coisa antiga”, na definição de Denilson Shikako é cientista, músico, palestrante, consultor em inovação e empresário (veja o video http://g1.globo.com/como-sera/noticia/2018/02/voce-se-acha-uma-pessoa-criativa-saiba-como-treinar-sua-criatividade.html)
Os inventores não criam do zero, mas buscam melhorias, soluções para os problemas cotidianos.
Duas técnicas possíveis para desenvolver seu potencial criativo são: observar e mudar pequenos hábitos da rotina.
Com o uso excessivo dos celulares e tablets, estamos perdendo a capacidade de observar. Mas a criatividade precisa ser estimulada!
Por exemplo: ao mudar o caminho de casa para o trabalho, percebemos lugares e coisas que antes eram totalmente ignoradas; ao manter a atenção focada em algo simples, como um pássaro se alimentando num jardim, a mente entra em estado de relaxamento e inconscientemente armazena as informações observadas. Depois de algum tempo, realiza as sinapses (conexões neurológicas) e usa aquela cena aparentemente sem importância para gerar novas ideias com base da comparação ou analogia (colocar uma situação observada no lugar de outra que se quer resolver).
O excesso de informações já processadas – pelas mídias digitais, por exemplo – acomoda nosso cérebro. Já está provado que o aprendizado de novas competências – como um novo idioma, uma nova receita de um prato, ou mesmo consertar alguma coisa em casa – mantém o cérebro ativo e renovado.
Exercite os neurônios, experimente e conte pra gente!
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