Comecei a pensar nisso porque acabei de voltar de uma viagem para Japão e Emirados Árabes. Já fazia tempo que estava ansiando pisar em terras estrangeiras novamente. Havia ido há poucos meses para Buenos Aires, mas ainda sentia necessidade de voar mais longe, de encontrar pessoas que não falam a minha língua, de respirar culturas diferentes e provar de culinárias novas. Sair de um avião e pisar em solo estrangeiro me dá uma sensação boa, algo que só quem gosta de viajar consegue compreender. Viajar alimenta a minha alma, aguça a minha criatividade (fundamental não só para mim, que trabalho com comunicação e marketing, mas essencial na vida de qualquer um), me dá gás para novos desafios, e não duvido que deixe até a minha cútis renovada rs. Viajar é o que me move. E, dessa vez, fui parar do outro lado do mundo!
Embora não tenha viajado para fazer um programa de intercâmbio, foi interessante aprender sobre a educação desses dois países, tão distintos do nosso. O meu guia em Dubai me explicou, por exemplo, que lá existem escolas para as diversas nacionalidades que coabitam a cidade. Portanto, se você é descendente de britânico, pode escolher seguir o ensino britânico, o mesmo vale para o canadense, iraniano, americano, paquistanês e etc. Já no Japão, o que mais me chamou a atenção foi ver, por todo lugar, professores acompanhando grupos e mais grupos de estudantes, inclusive nos pontos turísticos que visitei durante as três semanas que passei por lá. O povo japonês prioriza o ensino fora de sala de aula (diferente daqui, em que as aulas são em quase sua totalidade dentro da escola).
Por esse breve cenário já dá para imaginar a aventura que seria fazer um intercâmbio nesses países. A experiência seria, sem dúvida, única. Como viajar e aprender sempre me move, eu arriscaria. E você, toparia?!
Trilha sonora que inspirou o texto de hoje é japonesa: Distance, de Utada Hikaru. Porque, afinal, acabei de voltar da terra dos meus ancestrais..!
Por Tatiana Setuguti, do Comodum
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